Apresentamos a possibilidade da democracia ser exercida numa nova estrutura de governo de forma direta e permanente para elevar a democracia dos partidos a uma democracia dos portugueses.
A democracia dos partidos não pode contar mais com as contribuições do poder financeiro estabelecido. O “stablishment” no aparelho de estado facilita a corrupção dos políticos, que por sua vez ficam subjugados à estratégia dos intocáveis da alta finança.
Propomos a impossibilidade de qualquer agente político permanecer em ação oficial por mais de 4 anos, e de ser permitido exercer cargos políticos só a partir dos 30 anos de idade.
As conta bancária de cada partido e de toda a classe política em exercício do poder, deve estar disponível à consulta pública, sem a permissão de abertura de contas no estrangeiro ou offshore. Devem também justificar obrigatoriamente qualquer transferência suspeita, e responderem perante ato criminoso.
Com este novo sistema, estamos a dessacralizar o poder, a destituir o personalismo com que é exercida a função do político, e contribuir para a igualdade entre todos os participantes ativos, e assim tornar organicamente exequível a despersonalização do próprio político.
Temos o dever de acabar com a fraude, incriminar os corruptos, e responsabilizar os impostores de falsas promessas.
Isto faculta uma nova plataforma de consciência política, impede legislativamente as excentricidades, e coloca um fim nas despesas supérfluas do estado.
Logo vai permitir reduzir significativamente o número de políticos, ministros, secretários de estado, assessores e deputados, sem interferir na diversidade da representação política. Em que a partir da percentagem das eleições os partidos são representados em menor quantidade, na assembleia da república, nas câmaras municipais, e em todos os organismos do estado.
Todo o aparelho de estado tem de ser alterado, e substituído por gestores públicos ao serviço da nação.
O estado português tem recursos humanos em quantidade e qualidade para executar o seu programa, bem como para definir o quadro jurídico. Não necessita, em caso algum, recorrer a milionárias consultadorias encomendadas a privados.
É urgente encerrar todos os institutos inúteis, todas as fundações que parasitam às custas dos contribuintes, e quaisquer outras organizações implicadas na gerência direta do estado, exceto os institutos da área da saúde, educação e emprego, que se encontram em funcionamento.
Temos de reduzir os salários e reformas de todos os políticos, acabar com as regalias paralelas e com as apensas de todos altos funcionários do estado.
O nosso objetivo é direcionar os recursos gerados para uma melhor educação, habitação, emprego e saúde. Fazer convergir para a solução dos principais problemas nacionais, e melhorar as condições das pessoas do nosso país.
A política não é abstrata, a prática da política tem uma dimensão incontornável, e cada lei, ou a falta dela, repercute em cada cidadão.
Devemos acabar de vez com o despesismo e a incompetência, para transformar Portugal num país próspero, credível, funcional e decente.
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